sexta-feira, 24 de maio de 2019

Covarde


Covarde


As escolhas nos levam à fatalidade
Desejos são meros lampejos do destino
Infortúnios anseios meramente cretino
Acontecimentos vívidos de crueldade.

O que muitos aceitam como normalidade
Receio contestar que não passou de erros
Vida divida em apostas levadas aos desterros
Fortunas que nunca compram moralidade.

Confiança é uma vasta apólice fatal
A fraqueza de qualquer entendimento
A nobreza em todo envolvimento.
Inevitável consequência incidental.

Mudamos a forma de pensar todas as noites
As chagas mais profundas são espirituais
O cheiro ruim vem das ambições carnais
Covarde volúpia bestial com seus açoites.

Apreendi na dor a respeitar a bravura
Toda situação confrontada terá resposta
A imensurável fé em que tudo se aposta
Intrépida ousadia que na jornada se aventura...


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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