Covarde
As escolhas nos levam à
fatalidade
Desejos são meros lampejos
do destino
Infortúnios anseios
meramente cretino
Acontecimentos vívidos de
crueldade.
O que muitos aceitam como
normalidade
Receio contestar que não
passou de erros
Vida divida em apostas
levadas aos desterros
Fortunas que nunca compram
moralidade.
Confiança é uma vasta
apólice fatal
A fraqueza de qualquer
entendimento
A nobreza em todo
envolvimento.
Inevitável consequência
incidental.
Mudamos a forma de pensar todas
as noites
As chagas mais profundas são
espirituais
O cheiro ruim vem das
ambições carnais
Covarde volúpia bestial com
seus açoites.
Apreendi na dor a respeitar
a bravura
Toda situação confrontada
terá resposta
A imensurável fé em que tudo
se aposta
Intrépida ousadia que na
jornada se aventura...
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Nenhum comentário:
Postar um comentário