Trabalhar a Dor
“Sinto Muito, Não Há Vagas”
Como assim? Preparei-me
tanto
No entanto após horas de
aprendizado
Estou abandonado sem um
emprego.
Vem o desespero com tantas
expectativas
Perdidas na sarjeta de um
país na escuridão.
Tantos concursos públicos
para uma só vaga
A praga da comercialização
que nos reprime
Somos um time de força
produtiva e criativa
Oprimidos por uma classe
majoritária no poder
Difícil crer que o sol venha
a nascer para todos...
Se não há trabalho, não levaremos
comida para casa?
Amarga o pai de família que
ainda é um fiel eleitor
Quanta dor não ofertar uma
boa moradia
Estamos à revelia de um
Governo ausente
Penitentes... Recorremos aos
Santos presentes.
Já não penso apenas em mim e
assim
Prossigo na estrada de
sonhos e ilusões
Rogando a Deus que escute
nossas Orações.
Com a Bênção do Divino Amor
Ter orgulho em ser chamado
de Trabalhador.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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