Integralidade
A primeira vez que fizemos
sexo
Foi através de um lindo
olhar.
Você falou que nunca amou
Com tanta perfeição...
Fica então uma dúvida no ar:
Quem primeiro a semente
plantou?
O sorriso maroto não
mostrava
A ingenuidade de uma
adolescente
Tudo inocente e a cada
instante
Todo o mais se revelava...
A silhueta escondida atrás
do véu vermelho
Era o espelho do elo
perdido.
Uma mão recebe e a outra
oferece
Nas íntimas e delicadas carícias
Nossas primícias revelavam a
prece
De o novo amanhecer...
Nada a pedir e o silêncio do
amor
A integralidade da alma a
oferecer.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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