quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Volúpia

Volúpia



Antes do despertar da nova manhã
Senti o teu cheiro doce e afrodisíaco
Tocou o meu prazer com puro afã
A fertilidade anunciava o fado dionisíaco.

Senti o aroma do café energético
Passei a cantarolar uma desconhecida melodia
Diante da linda silhueta inebriante
Congelei por um instante, fiquei cético
Duas peças bem distintas em clássica harmonia.

Abduzido pelo presente e eterno tempo
A energia da libido retorna com força voraz
Desejo-te além da pintura do pensamento
Ouvir teus eruditos gritos de volúpia me apraz.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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