Tributo ao Poeta
O que será da minha carne
Quando dessa vida inóspita
partir?
Nada é eterno no mundo
etéreo porvir.
Corpo frio e a alma que
arde...
Que animais desse luto irão
se alimentar?
Imundos talvez, nem lavem as
mãos.
Pobres e com fome saciam-se
sem bênçãos
A carne é podre, todos
deverão vomitar.
No final irei morar na
última viela,
Ausente de luz e vizinhos inconvenientes
Que nunca entenderam as
lamúrias pertinentes.
Todos choram e logo não
haverá nem luz de vela.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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